O computador faz parte das novas vidas! Realmente faz, mas dentro de sala de aula o computador ainda tem menos utilidade do que o coelho da páscoa ou papai noel. Ainda temos (nós professores) uma certeza resistência em utilizar o computador como uma ferramenta cotidiana de trabalho. Na esmagadora maioria dos casos o utilizamos como uma ferramenta de pesquisa, mas não acoplado ao método de ensino que utilizamos. Pensar de forma "não linear" (que justamente a forma com que o computador nos força a pensar) é um desafio ainda para a esmagadora maioria dos professores. Nesta aula vamos falar um pouco sobre isso com base no artigo da nossa colega Maria Teresa de Assunção Freitas. Lembrando que o áudio em mp3 desta aula esta disponível apenas para os assinantes e faz parte do livro"Cibercultura e formação de professores"Segue abaixo os principais trechos:
A formação de professores diante
do desafio da cibercultura
Maria Teresa de Assunção Freitas
A aprendizagem é um processo de
construção compartilhada, uma construção social. O professor atua neste
processo como mediador intervindo com seu trabalho no desenvolvimento do
potencial do aluno. Nesta perspectiva a educação assume um papel preponderante.
Quando nascemos, não estamos prontos. Somos aquilo em que nos transformarmos a
partir das interações sociais da educação que recebemos. Neste processo o
educador tem um papel ativo. 64
Observamos entre ambas as realidades mais aspectos comuns do
que diferenças. Os professores tanto de escolas públicas como particulares
pesquisadas não conseguiram integrar o computar e a internet em sua prática
pedagógica. Apesar de seu uso pessoal, dos cursos oferecidos pela Secretaria da
Educação e dos esforços do grupo reflexivo de nossa pesquisa, os professores
ainda se mostram tímidos e inseguros, não conseguindo dar o salto necessário
para a inclusão destas tecnologias no cotidiano das salas de aula. O computador
e a internet ainda estão do lado de forma das salas de aula.
Fica evidente que há uma
preocupação da escola em não se manter a margem e introduzir os computadores no
espaço físico da instituição. O problema é que a instituição escolar esta
vivendo esta incorporação como uma intrusão, como algo que é necessário ser
usado, para se mostrar atualizada e até como um marketing de qualidade, porém
sem saber muito bem por que e para que e como utilizar essa ferramenta. Sem
conhecer os efeitos de seu uso na aprendizagem, no currículo e na organização
da sua própria instituição, sem ter uma idéia definida do que realmente esses
computadores representam.
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