TGA 004 - As competências necessárias
ao bom desempenho de uma atividade profissional no mundo corporativo e no mundo
como um todo...
Muita gente confunde o conceito
de habilidade e o conceito de competência. E faz sentido confundir!! Até pouco
tempo as duas eram praticamente sinônimos uma da outra. As pessoas que tinham habilidade
em determinada atividade eram consideradas competentes para tal. No entanto,
como já dissemos no artigo anterior o mundo mudou. A globalização trouxe à tona
uma centena de novas organizações dinâmicas e altamente focadas baseadas em
tecnologias relativamente baratas (internet e informática) colocando mais uma
centena de consumidores, fornecedores e empresas em uma arena chamada globalização.
Muitas pessoas competentes que não tinham habilidades técnicas vieram à tona o
que deixou o jogo mais dinâmico. O lema, tal como nos grandes Jogos no Coliseu
Romano é “que vença o melhor”. E quando falamos de auto rendimento ai sim temos
que diferenciar habilidade e competência...
Para dar um exemplo simples!! Uma
considerável parcela da população masculina
brasileira (e daqui um tempo a
feminina também) tem habilidades básicas a respeito do ato de “jogar futebol”. Somos
200 milhões de técnicos!! A maioria esmagadora sabe quando um passe é bem dado
ou quando um cruzamento foi falho!! Agora saber é bem diferente do que
executar. Há treinadores que foram jogadores medíocres, mas que como treinadores
sabem orientar muito bem!! Há outros que foram excelentes jogadores, mas
patinam como treinadores! Vide o caso Maradona!! Dai você pode compreender a definição
de competência “as competências – qualidades de quem é capaz de analisar uma situação,
apresentar soluções e resolver problemas – constituem o maior patrimônio pessoal
do administrador. O seu capital intelectual, a sua maior riqueza” (pag. 4).
Então literalmente competência é
a capacidade de executar uma determinada habilidade com precisão alcançando resultados
significativos. Quando alguém fala “eu sou competente” deve ter em mente
resultados, no entanto já presenciei muitas discussões de colegas se defendendo
de imputações de maus resultados afirmando “eu sou um profissional competente”
quando na realidade ele queria dizer “eu sou um profissional habilitado”. Sim,
você pode ser habilitado (competência técnica para) para dirigir e ser um péssimo
motorista e ainda assim ter carta de motorista. O contrário é verdadeiro
também!! Há menores de idade infratores (delinquentes, bandidos etc) que não
tem habilidade técnica (não tem carteira de motorista) para dirigir, mas são
extremamente competentes (empreendem fuga com carros no meio do trânsito
caótico, perseguidos pela polícia e ainda assim o conseguem fazer por quilômetros)
neste ofício.
Competência então quer dizer capacidade
de executar uma determinada ação!! Você pode ser habilidade e pode não ser competente
e pode ser competente e não ser habilitado. No mundo globalizado os profissionais
que compreenderam a diferença entre um e outro e conseguiram se habilitar
(conseguiram se profissionalizar, são diplomados) buscam competência
(capacidade de por em prática o que aprender com maestria agregando ao técnico
as habilidades humanas e conceituais) e os que se tornaram competentes buscam habilidades
técnicas para poder competir em pé de igualdade (buscam se formar, ter
diplomas). Segundo Idalberto Chiavenato para ser um profissional competitivo (adquirir
essa capacidade) o individuo deve...
“O segredo está em adquirir competências
duráveis: aquelas que, mesmo em tempos de rápida mudança não se tornam
descartáveis nem obsoletas. Diante de todos os desafios, o administrador – para
ser bem sucedido profissionalmente – precisa desenvolver três competências
duráveis: o conhecimento, a perspectiva e a atitude” (pg.4)
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