17 de set. de 2019

TGA 003 – As Habilidades necessárias ao bom desempenho de uma atividade profissional no mundo corporativo e no mundo como um todo...


TGA 003 – As Habilidades necessárias ao bom desempenho de uma atividade profissional no mundo corporativo e no mundo como um todo...

O rápido desenvolvimento do comércio mundial (globalização) e a intensa convergência dos processos administrativos (organizações pós-capitalistas) tem levado as atividades profissionais a um novo nível da definição do termo “competência”. Nos tempos da “firma” ou “empresa” bastava que o profissional desse conta única e exclusivamente da atividade profissional que lhe fora atribuída para se considerar um “exímio trabalhador”. 

No entanto, a crescente influência da informática e da interne tem levado as organizações a um novo nível de desempenho o que é ainda mais acelerado pelo nível de competitividade entre essas organizações. Com base neste contexto é que o conceito de “competência” tem mudado. Para ser competente hoje, profissionalmente falando, é preciso reunir um conjunto de habilidades (habilidades é diferente de conhecimento, vamos ver já) mínimo para poder competir por um lugar ao sol. Em seu livro Idalbeto Chiavenato enumera três habilidades centrais: habilidades técnicas, habilidades humanas e habilidades conceituais.

As habilidades técnicas, como o próprio nome sugere, se referem ao conhecimento direto sobre um determinado assunto. Conhecimento se refere a competência básica para exercer uma determinada atividade. Por exemplo: dirigir é uma habilidade técnica. Assim que você tira sua carteira de motorista você esta tecnicamente (habilidade técnica) autorizado a exercer essa atividade. Todos sabemos a distância que existe entre um recém habilitado (adquiriu o direto de exercer tecnicamente o ofício de motorista) e um motorista experiente. Agora qual seria a distância entre um recém habilitado e um piloto de formula 1? Ambos são tecnicamente competentes?

Habilidades Humanas são as habilidades que se somam as habilidades técnicas. Se somam porque são elas que vão aumentar a sua competência em exercer sua habilidade técnica. As habilidades humanas, como o próprio nome diz, envolvem a capacidade de
trabalhar em equipe, capacidade interpessoal, empatia, resolução de conflitos, interação e cooperação dentre outras. Quando voltamos ao nosso caso do “recém habilitado” (com certificado que atesta sua habilidade técnica para dirigir) vemos o quanto parte de seu aprendizado tem a ver com “os outros”. Sim, um recém habilitado e tem que aprender a trabalhar em equipe (ele vai dirigir no transito urbano) e por isso tem que levar em conta “os outros”. Ele tem que ter capacidade interpessoal (dar aquele sorriso ou aquela buzinada ante de pedir passagem para entrar em via principal), empatia (dar passagem para outros), resolução de conflitos (pedir desculpas em situação de conflito ou apaziguar situações potencialmente conflitantes), interação (não fechar cruzamentos), cooperação (deixar fluir e não gerar conflitos) etc. Com esse simples exemplo vemos como as habilidades humanas podem fazer um bom ou um mal motorista. Mas, para essa ser uma prática constante na vida deste recém habilitado (e não somente quando ele esta de bom humor e no dia que esta de mal humor ter uma prática contrária a essa) ele precisa enxergar a vida de forma clara. Dai vem as habilidades conceituais...

Habilidades conceituais são aquelas voltadas a maneira como as pessoas enxergam o mundo. Sim, a maneira especial e única que ela enxerga todo o conjunto de relações entre as habilidades técnicas (certificados e diplomas – fixo, mutável apenas por mais diplomas) e as habilidades humanas (conjunto de aprendizado pessoal – fluidez, mutável a toda vez
que a pessoa se questiona dos resultados que alcança na vida cotidiana). É a partir das habilidades conceituais que as pessoas desenvolvem o aprendizado. Simplesmente avaliando o “que deu certo” e o “que deu errado” somando e dividindo e vendo o “saldo” desta equação. Quanto mais observa mais ele aprende a “fazer as contas” entendendo o verdadeiro significado da frase “uma pessoa inteligente aprende com seus próprios erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros”. No texto o próprio Chiavenato atesta a importância desta habilidade no mundo dos negócios:

“A combinação dessas habilidades é importante para o administrador. Na medida em que sobre para os níveis mais elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidades conceituais. Os níveis inferiores requerem considerável habilidade técnica dos supervisores para lidar com problemas operacionais concretos e cotidianos da organização” (Idalberto Chiavenato pag 4 - Teoria Geral da Administração)

Quanto mais se sobe mais se querer habilidades conceituais justamente porque “as habilidades conceituais são relacionadas com o pensar, com o raciocinar, com o diagnóstico de situações e com a formulação de alternativa para solução dos problemas. Representam as capacidades cognitivas mais sofisticadas do administrador que lhe permitem planejar o futuro, interpretar a missão, desenvolver a visão e perceber oportunidades onde ninguém enxerga nada” (Idalberto Chiavenato pag3 - Teoria Geral da Administração).

Nada disso se faz se congregar habilidades técnicas (expertise), habilidades humanas (conjunto de pessoas) e habilidades conceituais (visão de mundo, visão de futuro)...


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