24 de ago. de 2012

Gestão de Pessoas no filme Batman o cavaleiro das trevas: o desafio de Alfred como coaching de Bruce Wayne

Gestão de Pessoas no filme Batman o cavaleiro das trevas: o desafio de Alfred como coaching de Bruce Wayne

 Sabemos que quando alguém entra em um conflito de natureza pessoal muito intenso (como no caso do Batman) ela simplesmente não consegue ter uma visão clara das coisas. Ela fica no “meio do furacão”. Ela fica no miolo da confusão e tem seus sentidos perturbados. Daí a necessidade de alguém de confiança que esteja a par de parte da situação para poder situá-la de forma a ter mais clareza da problemática. Esse papel geralmente é desempenhado por esposas e maridos (mas, ultimamente esta difícil por conta dos divórcios e conflitos quanto a objetivos), mas também é desempenhado com frequência por colegas de trabalho (também esta difícil por conta da própria competitividade dentro das organizações e luta encarniçada por promoções ou simplesmente para não ser o próximo a ser cortado). Então diante deste contexto humano turbulento se criou a figura do coaching

Alfred desempenha uma fusão destes atores: coaching, pai, parceiro, colega, concorrente.  Ele é tão próximo quanto uma esposa (ou marido ou mesmo um pai), mas também é um colega de trabalho em conflito com seus superiores (quer puxar o tapete da figura do Batman para fazer com que Bruce Wayne sobreviva). É ai que o conflito pessoal ganha dimensões ainda mais estratosféricas. Nosso amigo Bruce simplesmente não consegue confiar em Alfred porque Alfred não diz o que ele quer escutar: patrão Bruce o Senhor esta brilhantemente certo. Em muitos casos nossos relacionamentos são rompidos porque nosso objetivo não é conseguir uma visão acertada para tomar uma decisão acerta, mas simplesmente nos contentamentos em estar certos. É o caso do nosso amigo Bruce. Ele quer estar certo mesmo que as evidências mostrem o contrário. 

Diante da negativa de Alfred ele se sente traído, sem rumo porque não sabe em quem confiar. Seu senso de decisões gira em uma espiral que o leva para cima e para baixo em termos de decisões e emoções. Bruce não soube reconhecer em Alfred seu coaching, não sabe reconhecer em Alfred um amigo leal (um amigo que nutre por ele sentimento de Pai). Bruce simplesmente não consegue atentar para a importância dos laços que unem ele e Alfred. Seu amigo esta mais interessado no seu sucesso como pessoa do que no seu sucesso profissional (como Batman). Ele rompeu laços com um dos seus maiores protetores por estar com a visão embaçada em vista dos acontecimentos e sentimentos... 

Alfred deveria ter insistido mais? Um coaching tem condições de tirar seu aprendiz de um turbilhão de emoções pessoais que afetam seu julgamento pessoal? Até quanto uma pessoa tem que perder para aprender a valorizar vitórias parciais? Até quando a perfeição pode gerar a aberração do descontentamento e da ingratidão contínua. Até onde podemos colaborar para que uma pessoa realmente encontre o fundamento que dá sentido a todas as suas ações...



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