24 de mai. de 2010

Vídeo Motivacional Avatar Liderança Organizacional - Líder Corporativo





Liderança e Gestão de Pessoas no Filme Avatar: do modelo de gestão militar para o modelo de gestão sistêmico
Ontem eu assisti o filme Avatar com mais calma. Assisti pela primeira vez no cinema, mas o filme é tão excitante (e tecnológico) que a questão do conteúdo fica para um segundo plano. Mas, em casa (e sem o deslubre inicial dos efeitos especiais e do enrredo) deu para pensar mais em termos de gestão de pessoas e em termos de liderança.

No filme temos claro dois modelos de gestão e dois modelos de liderança. Um modelo é o baseado na gestão rígida advinda do exército. Um modelo centrado na hierarquia e no confronto onde o que predomina é o poder de intimidação e coerção. Esse é ainda o modelo que impera na esmagadora maioria das corporações atuais. Um modelo que prima pelo confronto direto. O representante central deste modelo é o coronel Miles Quaritch. É um homem que acredita na filosofia da ação e reação. Me de uma porrada que te dou duas. Olho por olho dente por dente por dente. É o típico líder que um administrador como Parker Selfridge precisa para tocar seu modelo de negócios altamente conflitivo e competitivo (modelo antigo). Esse modelo é predominante nas empresas da atualidade. Mas, de outro lado nós temos um modelo de gestão sistêmico que já vigora em Pandora. A estrutura organizacional de Pandora é assim. Sistêmica e altamente integrada...

A doutora Grace Augustine é a principal representante deste modelo. Ela é uma mentora desse processo de gestão organizacional, mas ela não possui a habilidade de implementar (ou liderar esse processo). Pensar e aceitar um modelo de gestão sistêmico não é a mesma coisa que ter a ousadia para implementá-lo. É bem diferente! Veja que neste processo de mudança de um modelo tradicional para um modelo sistêmico de administração nosso jovem executivo Jake Sully enfrenta vários desafios e conta com a indecisão de ambos os lados. De um lado ele entende que não há maneiras de conciliar os dois modelos de gestão (precisa optar se esta com o exército ou com o povo de pandora), mas também percebe que há um conjunto de indecisos no processo. Ele não pode julgar essas pessoas pela sua omissão...

Ele conta sim com o apoio de Neytiri (a namorada dele no filme), mas é um apoio ainda dissociativo. Ou seja, ela acha que é possível remediar a situação. Ela entende que é possível “cozinhar o problema em banho maria” sem ter que, com isso, tomar uma medida extrema. É a velha mentalidade política: vamos deixar como está... Mas, Jake Sully (que vive a realidade dos dois lados administrativos) sabe que não há como conciliar esses dois modelos de gestão. O seu competidor social chamado Tsu'Tey também acha que não há como conciliar (e acredita que o modelo de gestão do povo Na'vi é o melhor), mas a grande questão é que ele não esta preparado para levar esse modelo de gestão (gestão sistêmica) a eficácia total. É preciso que o modelo de gestão seja extremamente eficaz em um ponto de mudança de modelo gestão organizacional.

Ai que entra o papel do líder. Ele pode pegar um conceito (modelo de gestão organizacional idealizado pela doutora Grace Augustine) e levar ao extremo de eficácia efetiva pelo coronel Miles Quaritch. O líder pode entender e efetivar o modelo de treinamento e aprendizado pela Neytiri em larga escala de forma altamente eficaz. Veja que o lider deve ter a capacidade de integrar processos produtivos de diversos modelos organizacionais. Ao pensar o processo de liderança em escala corporativa (ampla hierarquia) o nosso jovem fuzileiro Jake Sully pode unir as várias tribos que viviam dispersas para poder criar uma grande nação Na'vi com poder equivalente a grande corporação que buscava explorar o planeta.










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