24 de abr. de 2010

Treinamento para Gestão de Pessoas II: enfrentando o ambiente hostil de um casamento


Se alguém quer realmente entender a essência do processo de gestão de pessoas em uma organização produtiva deve se casar. Não tem como você entender o que é a mudança de paradigma de uma organização sem compreender o que é a mudança de um homem (ou uma mulher) solteiro para um homem casado. A mulher (ou o homem) que vive hoje o início de um relacionamento conjugal sabe do que estou falando. O começo de um casamento é difícil justamente porque há a necessidade de uma mudança de paradigma. Principalmente no que se refere ao homem...

Um homem solteiro vivendo na casa da mamãe se acostumou (gradativa e insistentemente) a apenas ser servido e ser coadjuvante dentro do processo organizacional familiar. Tirando os casos onde o filho é chamado a ser arrimo de família logo cedo os demais filhinhos da mamãe se acostumam apenas a serem servidos e não a servir. Quando são chamados a desempenhar um papel de liderança na nova organização (quando o homem casa ele é chamado imediatamente a ser “chefe” de família) este homem (acostumado apenas a ser servido) passa a ter “medos”, “irritabilidades” e “ansiedades” e começa a sentir falta de seu antigo cargo: o de filho...

Isso aconteceu comigo e com vários outros “filhos” que foram chamados a serem “chefes de família”. Ser conduzido é bem diferente de conduzir. Quando uma mulher se casa ela realmente busca segurança no homem. Muitas mulheres confundem o desempenho do homem que escolheram para casar no centro de sua antiga organização (a família que ele pertencia e ele na posição de filho) com o se real desempenho no centro da futura organização que ele terá que liderar (como chefe de sua nova família) e ai mora os atritos futuros e as famosas frases ditas nos momentos de briga e (mais trágicos) de separação: me enganei com você! Você não é a pessoa que eu esperava! Me iludi com você! Você não é homem o suficiente para mim! E por ai vai...

Se o homem não tiver clareza de sua nova missão (ser o chefe de uma nova família, um novo clã) e desenvolver uma visão de mundo compatível com ela (desenvolver estratégias novas para suprir todas as necessidades de sua nova organização) o seu destino é falir como líder. Ou seja, falir a organização que fora designado para ser “chefe”. Volto nesta assunto mais vezes!

Um comentário:

  1. Oi Ubiratan, tudo bom contigo? Cara, preciso falar com você. Estou com uma dúvida e creio que você pode ajudar. Por favor, me informe o seu e-mail. Um grande abraço, Angelo (angelotiago@uol.com.br).

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