13 de ago. de 2009

Palestra II - Filme "Entre os muros da Escola" versus "Escritores da Liberdade": a visão francesa versus a visão norte-americana de educação

Essa crise de identidade do professor não é uma tendência global, apesar das mudanças e dos desafios que tem gerado ela serem realmente mundiais. É preciso entender que a nossa sociedade burguesa passa por transformações profundas e estruturais. Ponto um: certo! Mas, a maneira como diferentes sociedades encaram a crise é o diferencial. A sociedade francesa (e toda a nossa nata universitária (diga-se USP) tem essa tendência e descendência da escola francesa) tem uma maneira muito dúbia de encarar a crise escolar. Neste filme “Entre os muros da escola” vemos como os professores oscilam entre rejeitar abertamente os imigrantes pobres (o desabafo do professor no vídeo anterior) e acolhe-los como vítimas de um sistema social injusto.

Esses professores perderam o sentido de “Estado-Nação” e do papel que escola tem dentro da construção deste organismo. Deixam as nacionalidades rodarem soltas e falta de identificação com a França (com sua cultura e território) correr solta. Estas crianças não sabem o que “é ser francês” e nem o que é ser “argelino”, “marroquino”, “angolano” porque os pretensos nacionalismos que esses alunos propagam só existe em teoria. Seus países de origem nem tem uma identidade nacional formada ainda porque vivem em Guerra Civil (tribos e mais tribos diferentes). Agora o que temos na sociedade norte-americana. Uma professora que toma posição em defesa de uma nação. Ela questiona a pretensa nacionalidade deles! No pretenso nacionalismo e do pretenso “povo que eles pertencem”. Ela é branca e da elite, assume isso e assume o seu papel de “civilizar” aquelas populações! Isso sim é postura de um professor da modernidade!

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