Gestão de pessoas e liderança e o filme Desperaux: para liderar é preciso se livrar do medo

A chamada crise que vivemos hoje pode ser mais encarada como uma crise de confiança do que uma crise financeira propriamente dita. Ambas existem, mas posso afirmar que o efeito da primeira é muito mais devastadora do que o da segunda. Padecemos de um mau chamado medo. A nossa mente produz o medo em larga escala porque ela esta diretamente associada ao que nós vemos. Minha mente não pensa sem meus olhos, no entanto meus olhos somente vêem o evidente (o aparente) e não os indícios. Por isso essa parceria não dá certo.

Quando vemos lá em Genesis (texto bíblico) vemos que existem duas ações seqüenciais que criaram o chamado pecado: “abriram-se os olhos” (efeito imediato) e “tive medo” (quando confrontado com a realidade). A primeira frase que o homem caído fala para Deus depois do pecado é: “tive medo”. E vemos que as pessoas que vivem reféns do medo (medo de errar, medo de não amar, medo de não ser amado, medo de ser rejeitado, medo de não acertar etc) vivem uma vida de fracasso e angústia.

E o pior é que temos pessoas que estão em posição de liderança (e pior tem pessoas na posição de professores e educadores) nesta situação. Estas pessoas não são lideres, mas ocupam posições de liderança devido a própria forma da nossa organização social. Mas, o que temos mesmo (antes mesmo de tentarmos mudar a organização que estamos) é nos livrar do medo. E nos livrar do medo não quer dizer sair confrontando a realidade fisicamente falando (rebelando-se contra o seu chefe, professor ou patrão), ao contrário. A primeira batalha contra o medo ocorre em nosso coração e em nossa mente. A primeira batalha é contra a maneira como vemos o medo e sentimos os impactos dele. Assista o vídeo e vai saber do que estou falando...

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