Esse diálogo entre o representante do nada (lobo) e o representante de fantasia (menino guerreiro) pode ser visto como diálogo entre a nossa mais alta esperança e o nosso mais alto pessimismo. Eles (a esperança e o desespero) habitam em nós e travam uma luta diária pelo controle de nossa mente e de nossas ações. Quanto mais medo e desespero sentimos mais necessidade temos de ser controlados (e entregar o controle) para outras pessoas.
Mas, para entrarmos neste reino encantado do otimismo, alegria e esperança temos que ser como uma criança. Uma criança crê contra todas as evidências porque ela quer crer. Ela já dispôs a isso. Jesus Cristo disse que quem quisesse ser grande no Reino dos Céus (reino onde tudo é possível) teria que ser como uma criança. Ele também falou que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda (que é a maior das hortaliças, mas que tem a menor semente) poderíamos mover montanhas (problemas, desafios, circunstâncias). Neste segundo filme é somente isso que sobra para o menino, mas (como ele é menino, é criança) ele consegue reconstruir tudo. A fantasia (ou o reino de fantasia) é assim: precisamos muito pouco para reconstruir, precisamos apenas crer, apenas ter fé...
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