6 de mar. de 2013

Podcast mp3 Educação 01 – Livro Pais Brilhantes Professores Fascinantes


Podcast mp3 Educação 01 – Livro Pais Brilhantes Professores Fascinantes

Eu estou lendo muitos livros de educação! Aliás, tenho que admitir! Hoje temos autores fascinantes em relação ao conteúdo que esta sendo trabalhado. No entanto, ainda falta educadores “familiares”. Temos bons educadores institucionais. Educadores que nos falam com propriedade a respeito das mudanças que estão ocorrendo na sala de aula, na sociedade e consequentemente o reflexo destas mudanças na vida dos professores e na sua relação professor-aluno. Mas, ainda há poucos que se aventuram a escrever a educação de forma mais profunda que abranja as relações educacionais. Estas envolvem inevitavelmente a família e todo o conjunto de valores que a sustenta. Estou lendo o livro Pais Brilhantes Professores Fascinantes de Augusto Cury e confesso que estou gostando. Vou começar a fazer podcasts sobre esse livro em mp3 e vai estar tudo livre para todos baixarem! Ok

O trecho comentado de hoje é o da introdução:

Nossa geração quis dar o melhor para as crianças e os jovens. Sonhamos grandes sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e escolas. Não queríamos que eles andassem na chuva, se machucassem nas ruas, se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais passamos. Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de atividades, matriculando-os em cursos de inglês, computação, música. Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo. Produzimos sérias conseqüências no território da emoção, no anfiteatro dos pensamentos e no solo da memória deles. Esperávamos que no século XXI os jovens fossem solidários, empreendedores e amassem a arte de pensar. Mas muitos vivem alienados, não pensam no futuro, não têm garra e projetos de vida. Imaginávamos que, pelo fato de aprendermos línguas na escola e vivermos espremidos nos elevadores, no local de trabalho e nos clubes, a solidão seria resolvida. Mas as pessoas não aprenderam a falar de si mesmas, têm medo de se expor, vivem represadas em seu próprio mundo. Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.



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