12 de ago. de 2011

Resumo Resenha: Mães que trabalham – a loucura perfeita A maternidade na era da ansiedade Judith Warner




Resumo - Resenha - Mp3 - áudio 
Mães que trabalham – a loucura perfeita
A maternidade na era da ansiedade
Judith Warner 

Palestra em áudio mp3 baseado no livro




Sumário


Capítulo 1 – O grande dilema da mulher moderna: sonhos tradicionais versus sonhos modernos


1.1 – Os sonhos tradicionais: família, marido e vida doméstica


“E quando os bebes crescem e se transformam em crianças, temos que estar ao seu lado também, o tempo todo: nas festas infantis, nos comitês escolares e nas excursões, no transito, na hora do rush, no caminho de idade e volta das atividades. Sempre vigilantes, sempre dedicadas. Sempre no controle...



1.2 – Os sonhos modernos: trabalho, carreira e reconhecimento


Sempre fui uma pessoa muito voltada para minha carreira. Quando eu tinha meus vinte e poucos anos minha carreira era tudo para mim. Mas, sabia também que era muito importante ter filhos, por isso passei alguns anos tentando me estabilizar para ter meus filhos. Era analista de políticas e gerente de um órgão do governo. Quando voltei tinham dado meu cargo a caras solteiros, tive que lutar com unhas e dentes para consegui-lo de volta. Mas, na verdade as coisas nunca mais voltaram a ser como antes. Eles me torturaram até eu pedir demissão...


1.3 – Sonhos, sonhos, sonhos: qual o sonho meu...


Quando éramos jovens, tínhamos inúmeras escolhas. Mas, em muitos casos a maternidade fez com que fosse possível colocar essas escolhas em prática. Ou nos deu escolhas da seguinte ordem: você pode continuar correndo atrás dos seus sonhos, mas para isso acabará abandonando seus filhos nas mãos de outras pessoas que não cuidarão tão bem deles. Eram escolhas que simplesmente não pareciam escolhas




Capítulo 2 – O casamento moderno moldado pelo trabalho: efeitos da condescendência


2.1 - Quando a rotina estressante é do marido: o tédio diário da mulher


Uma me contou que havia perdido o interesse pelo sexo no casamento. Estava entediada demais. Disse que o marido havia também perdido o interesse. Estava cansado demais – acordava de madrugada, trabalhava o dia inteiro, saída para jantar com os clientes e quando chegava em casa jogava-se no sofá semiconsciente diante da televisão antes de pegar no sono...


2.2 – Quando a mulher rotina estressante é da mulher: tédio diário do homem


“tem farelo de pão na mesa, quero perder seis quilos, quero que meu filho seja um bebê feliz, quero ficar com meu marido, quero ter um tempo para mim, ler, fazer as unhas, talvez um passeio no parque? Será que estou dando atenção o suficiente ao meu marido? Será que minha filha gosta mais da babá do que de mim? Todo dia de manha faço uma lista de todas as minhas inadequações. Tudo que não estou fazendo com perfeição na vida. Minha casa ainda não esta totalmente decorada, ainda faltam algumas coisas para arrumar...


2.3 – Rotinas estressantes geram pessoas estressadas: efeitos no casamento

A maioria das mulheres declarou ser bastante deprimente sentir a vida se esvaindo. Muitas vezes tentam fazer piada (Sexo? O que é isso mesmo?). Uma que fez piada com a vida sexual ficou séria quando me disse que não só não tinha desejo sexual algum, como sequer lembrava da sensação de desejá-lo. Esta parte da minha vida esta completamente morta disse ela, nem sinto falta. Como se eu fosse outra pessoa. Parece pertencer a outra vida. Uma mulher tinha um retrato dessa pessoa pendurado na parede. Era a foto do seu casamento. Nela ainda estava magra e pronta para vestir a roupa do trabalho que tivera. Isso antes de deixar o emprego, adotar uma criança e engordar muito em questão de meses. Às vezes, seu marido olha o retrato e diz: Essa é a mulher com quem casei?


Capítulo 3 – Fazendo o possível para resolver o impossível: as frágeis estruturas familiares

3.1 – Vou dar tudo o que eu não tive aos meus filhos: a questão das dívidas

“e, assim os pais se enrolam com dívidas, comprando imóveis que não podem pagar para ficar perto das melhores escolas. Ou , nas cidades com rede escolar ruim, gastam mais do que podem para mandar seus filhos para escolas particulares. Sacrificam o futuro financeiro, provocam estresse nas famílias – apenas para lhes garantir uma posição segura na Boa Vida. Atualmente muitos pais tem uma situação financeira precária que os mantém constantemente na corda bamba. Deixa-os ansiosos. Às vezes, sentem-se envergonhados. Ou fracassados.

3.2 – Meu filho deve ser o melhor em tudo: o poder dos medicamentos e dos médicos

Em todo o país, os pais entram em pânico, com medo de que as peculiaridades das personalidade dos filhos sejam sinais de distúrbios graves. Os psiquiatras e médicos saúdam seus temores com novos diagnósticos e os mais recentes medicamentos. Crianças que seriam antes consideradas “introspectivas” hoje recebem o diagnóstico de “transtorno de ansiedade generalizada” e são medicadas. As crianças que não querem ir a escola são taxadas de portadoras de “fobia social” e são medicadas. Em algumas partes do país 50 a 70% das crianças encaminhadas a neuropediatras estão recebendo diagnostico de TDAH (distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade) e medicadas com estimulantes como Ritalin.

3.3 – Casamentos pacíficos casamento mortos: o poder da falta de esperança

Não posso dizer que nosso casamento tenha a ver com amor diz uma mulher mãe de dois filhos que trabalha fora. Definitivamente não tem a ver com romance afirma ela. É como dirigir um pequeno negócio em conjunto. Somos parceiros comerciais. E tudo bem, desde que o negócio esteja funcionando a contento. Não há atrito, nenhuma expectativa, nada para negociar. A TV é uma babá melhor do que o meu marido, em qualquer dia.

Pesquisadores afirmam que 55% dos homens começam a ficar mais tempo no trabalho depois que tem filhos. Eles trabalham mais do que realmente é necessário. Ficam a toa no escritório até tarde para que ao chegarem em casa as crianças já estejam dormindo e a louça lavada. Meu marido chegam em casa para jantar três vezes por semana as 7:30, liga antes e pergunta se as crianças já fizeram o dever de casa...

Eles ficam taciturnos e incomunicáveis, economizam na ajuda com os cuidados dos filhos e com as tarefas domésticas. Satisfazem às necessidades das esposas com indiferença irritante e elevam o volume da televisão depois da hora de dormir das crianças para abafar mais a “ladainha” de reclamações.









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