17 de set. de 2009

Aula I – O Segredo de Luisa: entendendo a metodologia para aprender a empreender dentro da escola e da vida

Ponto I – como desenvolver o empreendedorismo no aluno? Como desenvolver o interesse do aluno

De acordo com pesquisas nacionais e internacionais, os empreendedores aprendem mais com a prática do que com a teoria. São os problemas que os levam a se superar e a dominar os conhecimentos necessários ao sucesso na vida real. E é com base em exemplos — um parente, um amigo da família — que eles modelam comportamentos e objetivos.

Na escola, recebemos informações e adquirimos conhecimentos que podem ser úteis no futuro. Ou seja, na teoria estamos motivados para aprender. Mas, como o volume de materiais é muito grande, o desafio de dominá-los pode ser enorme e o momento do uso está distante e nebuloso, na prática, é preciso que os conhecimentos sejam apresentados de forma atraente e persuasiva. Para isso, dispomos de um arsenal de recursos didáticos e muitas teorias de como ensinar. Mesmo assim, a tarefa é árdua.

implicações de ir além do individualismo. Dolabela propõe aqui uma nova forma de empreendedorismo social: embora baseado no procedimento absolutamente individual do empreendedor clássico, ele diz respeito ao bem-estar coletivo.

Ponto II – é possível criar uma pedagogia empreendedora? O princípio antes do método e do conteúdo

que levam diariamente a crianças e adolescentes de vários estados do Brasil a PEDAGOGIA EMPREENDEDORA, minha proposta que amplia o sonho de fazer chegar o empreendedorismo a todas as faixas etárias, mesmo as mais tenras.

Todo o meu trabalho tem cunho prático. Considero o empreendedorismo um instrumento de desenvolvimento social (não só de crescimento econômico) e o dissemino por meio da educação para que possa produzir mudança cultural. Este e outros nove livros foram escritos para servir de suporte às minhas propostas educacionais.

É verdade que muitos empreendedores de sucesso abriram suas empresas sem conhecer exatamente o que é um Plano de Negócios. Mas também é certo que milhares de outros colheram insucessos fatais por causa de erros elementares que poderiam ter sido evitados. Sem dúvida, grande número de negócios de alto potencial torna-se inviável em virtude do despreparo dos empreendedores. Contudo, milhares de pessoas abrem e continuarão a abrir empresas, estando ou não preparadas. Meu objetivo é tentar diminuir a alta taxa de mortalidade infantil dessas iniciativas.

Ponto III – Uma metodologia voltada para o crescimento pessoal do empreendedor

A metodologia também é diferente do tradicional “estudo de casos”, largamente utilizado no ensino de administração de empresas. Aqui, o assunto é tratado por meio de uma história narrada em tom coloquial, muito perto da realidade vivenciada por centenas de alunos dos cursos de empreendedorismo que criamos. O centro das preocupações é a pessoa, e não a técnica, a ferramenta. Na atividade empreendedora, o conhecimento é volátil, mutante, nervoso, emocional. O ser é mais importante do que o saber, razão pela qual o empreendedor precisa ser alguém preparado para aprender a aprender.



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