16 de jun. de 2008

Teoria e Método na Geografia: uma questão educacional

A grande questão que sempre passa pela cabeça de um geógrafo é a que diz respeito a finalidade de sua prática profissional. Todos sabemos que o fim primeiro (e não último) de um geógrafo é a sala de aula. O que não é de todo mal! Eu mesmo optei pela sala de aula apesar de também me envolver com outras atividades ligadas a rede. Mas, outros ainda tem saído dos muros da escola e se aventurado em outras áreas mais técnicas ligadas a geoinformação ou mapeamento. No entanto, em todas as áreas somos questionados a respeito da finalidade de nossa atividade!

A falta de visão quanto a isso nos leva, nas próprias palavras de Milton Santos, a pretender ser uma disciplina central, mas a acabar sendo uma disciplina adjunta (quando não auxiliadora) de outras. Sabemos que a geografia tem uma contribuição bem mais significativa quanto ao Meio Ambiente, mas por não termos um método de análise claro que passe dos “achismos” somos relegados a sermos auxiliares de um engenheiro, arquiteto ou urbanista. Todos sabem do que estou falando!

Daí temos que falar sobre teoria e método. A teoria é o que não falta na geografia. Temos centenas delas. Cada um segue uma linha, mas em termos de método a carência é violenta. Partiremos, de principio da importância da teoria e método em sala de aula! Depois avançaremos para outras áreas tendo sempre como norte a obra de Milton Santos. O que é certo é que não podemos mais nos ater apenas a métodos de decoração de lugares, mapas e continentes. Essa ilustração abaixo mostra bem qual tem sido, predominantemente, a visão que os alunos tem sobre o professor de geografia e seu método educacional:



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